A solução dos problemas em um único trocador
Velocidade do líquido
Para líquidos limpos e não corrosivos, em trocadores de calor a placas podemos trabalhar até no máximo 8,0m/s a velocidade na conexão, porém o projetista deve se atentar aos demais critérios de projeto não se limitando apenas a este ponto. Quando falamos de fluidos com particulados podemos encontrar certas recomendações de máxima velocidade nas conexões dos trocadores de calor a placas com alto conservadorismo, o que pode prejudicar o equipamento tornando maior que o necessário.
Esse embasamento muitas vezes está ligado a conhecimentos providos de dimensionamentos de trocadores de calor casco e tubo. Uma das propostas mais conhecidas e seguidas é a de E. Hugot, qual indica velocidades ideais entre 1,5 m/s e 2,2 m/s, em alguns casos podemos até encontrar um nível de conservadorismo maior. Porém esta análise está mais ligada a distribuição nos tubos, e no desgaste dos mesmo com velocidades superiores, já nas conexões podemos aceitar velocidades maiores devido ao trecho menor, desde que analisado as outras condições de dimensionamento como perdas de carga localizada. Desta forma o usuário pode obter um trocador de calor a placas, com melhor efetividade de troca térmica e performance, com melhores custos, devido evitar um dimensionamento maior que o necessário, tendo em vista a questão de turbulência, velocidade, perda de carga e tensão de cisalhamento, são os principais fatores de uma alta performance.
Velocidade de vapor
Para vapores podemos encontrar algumas recomendações de velocidades no início de alguns projetos tendo como base a norma TEMA (Tubular Exchanger Manufactures Association) tendo limitação em 2232 kg/m.s². Porém isso não é aplicável a trocadores de calor a placas, sendo que este conceito é para proteção contra efeitos de vibração nos feixos tubulares.
Para trocadores a placas, devido sua característica construtiva totalmente diferente, a velocidade alta na entrada é rapidamente reduzida, conforme acontece a distribuição pelos canais das placas, tendo velocidades inferiores a 0,3 m/s em certos casos. Desta forma podemos aceitar velocidades superiores a outros trocadores.
Seguindo a referência abaixo.
• 60 m/s para equipamentos com pequena folga.
• 80 m/s para equipamentos com grande folga.
Free Flow
A tecnologia para levar a produção a outro nível
As placas Free Flow possuem a tecnologia que possibilita o mínimo contato entre uma placa e outra, criando uma passagem livre de fibras e sólidos em suspensão.
Para trabalhos com esse tipo de fluidos com presença de fibras e sólidos em suspensão, a Danfoss é a única do mercado que possui um equipamento com conexões de 16 polegadas para este tipo de operação, possibilitando soluções otimizadas em um único trocador.
Think Danfoss and Think HEX
http://www.heatexchangers.danfoss.com
A Danfoss é patrocinadora da Reunião Anual Fermentec 2022