Há mais de década, a Unipar, líder na produção de cloro e soda e segunda maior produtora de PVC na América do Sul, investe em um projeto estratégico que reforça sua busca contínua em implementar novas tecnologias e modernização de processos industriais, garantindo ainda mais qualidade e confiabilidade dos produtos produzidos, reforçando seu propósito de ser confiável em todas as relações.
A companhia, produtora de ácido clorídrico (HCl), entende que seu produto pode ser uma alternativa segura, eficiente e com uma ótima relação de custo e benefício para o fornecimento de um insumo fundamental, utilizado no ajuste do pH no processo de tratamento de leveduras, sendo um passo importante no processo nas usinas de açúcar e etanol.
Para chegar nessa conclusão foram realizados estudos meticulosos, que contou com o apoio de parceiros renomados para oferecer ao setor sucroenergético um produto capaz de substituir, com benefícios, o ácido sulfúrico, tradicional insumo utilizado nessa etapa. E para esse trabalho a Fermentec foi convidada como parceira. Foram realizados testes de viabilidade da fermentação entre outras análises, e o uso do insumo foi aprovado. Com relação à corrosão, nosso primeiro parceiro foi o Coppetec, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o professor Luiz Miranda. Na ocasião foram feitos testes e ficou provado que não havia diferença significativa entre o uso do ácido atual e o ácido clorídrico da Unipar.
Posteriormente, o conceito foi apresentado em um workshop em Ribeirão Preto, quando desafiaram a Unipar a fazer o mesmo teste com temperaturas mais altas. E nesse momento foi buscado outro centro de excelência, o Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais (CCDM), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a mais renomada em engenharia de materiais no Brasil. E mais uma vez foi provado e certificado que não há diferença entre a utilização dos dois ácidos.
Recentemente, quando esse projeto foi apresentado ao mercado, foram realizadas novas parcerias com a USP, através da professora e doutora Idalina Aoki, que é uma referência na questão de corrosão no mercado brasileiro, e a Fermentec seguiu como parceira do projeto. Também foram feitos estudos no Senai de Sertãozinho (SP), onde foi realizada uma simulação em uma planta piloto. Então, em vários momentos, diferentes centros de excelência certificaram e confirmaram a viabilidade desse projeto.
E a iniciativa ganhou escala comercial na safra 2022. A Usina São José da Estiva, em Novo Horizonte (SP), passou a usar o ácido clorídrico no seu processo de fermentação, em substituição ao ácido sulfúrico.
Mas essa não é apenas uma situação que acontece no Brasil, a utilização do Ácido Clorídrico na fermentação com leveduras para a produção de álcool está em alta na América do Sul. Em razão do histórico de escassez e alta de preços no fornecimento de Ácido Sulfúrico, insumo comumente utilizado nesse processo, as empresas argentinas estão migrando para o HCl, buscando manter a produção, diante da situação de mercado.
A experiência da Ledesma, companhia que tem maior vivência no uso do insumo na Argentina, tem servido de parâmetro para essa decisão. A empresa utiliza Ácido Clorídrico há mais de quarenta anos sem qualquer problema. Não há nenhuma diferença entre os parâmetros de processo e nem depreciação em equipamentos relacionados à corrosão (equipamentos são feitos com materiais compatíveis ao Ácido Clorídrico). O Grupo Ledesma produz o ácido clorídrico durante o seu processo e o envia para a usina de açúcar e etanol, gerando uma importante vantagem competitiva.
Há vários benefícios no uso do HCl, mas vale destacar a previsibilidade de custos. O ácido utilizado hoje depende de variações cambiais, do mercado internacional e da sazonalidade do mercado de fertilizantes. Já a produção do ácido clorídrico da Unipar fica praticamente toda concentrada no mercado nacional. Os três insumos, sal, energia e água são captados quase em sua totalidade no mercado interno, inclusive a companhia tem projetos em andamento para autoprodução de energia elétrica. Os três empreendimentos realizados a partir das joint ventures fechadas com a Atlas Renewable Energy e AES Brasil produzirão 485 MW de energia, dos quais 149 MW médios serão para consumo nas plantas da Unipar. Com isso, iremos oferecer ao mercado ácido clorídrico verde, o que é outro benefício.
Alinhado ao objetivo de dobrar de tamanho nos próximos anos, seguindo o direcionamento estratégico de crescimento sustentável e observando as tendências de mercado, a Unipar anunciou dois importantes investimentos. O primeiro foi a expansão da fábrica de Santo André, no final do ano passado, que terá um adicional de mais de 15% a sua produção. O segundo investimento, anunciado em 2022, foi o primeiro projeto greenfield da empresa, uma nova fábrica no Polo Petroquímico de Camaçari, que será responsável pela produção de 20 mil toneladas de cloro e 22 mil toneladas de soda cáustica por ano, assim que a fábrica estiver em operação. Quando associamos esse crescimento com a necessidade do mercado por uma alternativa estratégica, avaliamos que fazia sentido focar no segmento sucroalcooleiro.
E assim seguimos com o nosso propósito de sermos confiáveis em todas as nossas relações, atendendo com excelência e entregando a melhor solução para nossos clientes.
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A Unipar é patrocinadora da Reunião Início de Safra Fermentec 2023